|
Raul Seixas & Paulo Coelho Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando, foi justamente num sonho que ele me falou: E F#m B7 E Às vezes você me pergunta, porque é que eu sou tão calado G#7 C#m F#7 B7 Não falo de amor quase nada, nem fico sorrindo ao teu lado. C B7 C B7 Você pensa em mim toda hora. Me come, me cospe e me deixa. C B7 C B7 Talvez você não entenda, mas hoje eu vou lhe mostrar, Ah! A E A E Eu sou a luz das estrelas, eu sou a cor do luar A E D E E7 Eu sou as coisas da vida. Eu sou o medo de amar. A E A E Eu sou o medo do fraco, a força da imaginação. A E D A E O blefe do jogador. Eu sou, eu fui, eu vou. Gitá, gitá, gitá, gitá A E A E Eu sou o seu sacrifício, a placa de contra-mão A E D E E7 o sangue no olhar do vampiro e as juras de maldição. A E A E Eu sou a vela que ascende, eu sou a luz que se apaga. A E D A E Eu sou a beira do abismo, eu sou o tudo e o nada. F#m B7 E G#7 C#m Porque você me pergunta? Perguntas não vão lhe mostrar que eu sou feito da terra, F#7 B7 do fogo, da água e do ar. C B7 C B7 Você me tem todo dia, mas não sabe se é bom ou ruim. C B7 C B7 mas saiba que eu estou em você, mas você não está em mim. A E A E Das telhas eu sou o telhado, a pesca do pescador. A E D E A letra "A" tem meu nome. Dos sonhos eu sou o amor. A E A E Eu sou a dona de casa, nos "peg-pagues" do mundo. A E D A E Eu sou a mão do carrasco. Sou raso, largo, profundo. Gitá, gitá, gitá, gitá A E A E Eu sou a mosca na sopa e o dente do tubarão. A E D E E7 Eu sou os olhos do cego e a cegueira da visão. A E A E É, mas eu sou o amargo da língua, a mãe, o pai e o avô. A E O filho que ainda não veio. D A E (bis) O início, o fim e o meio |