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Violão Ecológico

Ecologia e sustentabilidade são palavras de ordem hoje em dia, mas na hora de comprar um violão feito à mão não interessa se o Ébano ou o Jacarandá estão em extinção. Os Luthiers, para atender seus consumidores exigentes e perfeccionistas sem irem “em cana” por comércio de madeira ilegal, buscam móveis do Brasil Colonial (que eram de madeira maciça) para transformar pés de mesas e tampos de cristaleiras em violões.

O artigo deste mês da revista Galileu: “Violão sem Violação” fala da ONG OELA – Oficina Escola de Luthieria da Amazônia – e de sua iniciativa pioneira de ensinar luthieria a jovens carentes. Este trabalho ganhou destaque na mídia não apenas por seu papel social, mas também pela pesquisa de materiais que desenvolveu, buscando matéria prima de qualidade e certificada. Rubens Gomes é o nome do Luthier idealizador deste trabalho que hoje atende 11 mil pessoas por mês, entre alunos de luthieria e comunidades ribeirinhas do Amazonas que aprendem marchetaria em seu Barco-escola. Em um ano, com 4 horas/aula diárias, os jovens estudam Educação Ambiental, Teoria Musical e Informática, além de outros cursos oferecidos na ONG.

Seus instrumentos – que vão do violão ao banjo – utilizam o Breu-branco no braço, Marupá no tampo, Tauari nas laterais e fundo, Preciosa na escala e cavalete. Nomes novos, em termos de madeira, que esperamos que peguem nos círculos violonísticos. Segundo a revista, os preços ficam entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00. O Site da ONG já anuncia um leilão de um violão Manaós – a marca dos instrumentos da OELA – autografado por Lenine. Hoje, o seu hall de patrocinadores impressiona, tomara que estes instrumentos sejam mais vistos aqui pelo Sudeste!

Pra quem quiser ver com os próprios olhos:
http://www.oela.org.br .  
http://revistagalileu.globo.com
Abraços

André Ebert

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