11. Acorde de Sétima da Dominante
O acorde de 7ª da Dominante é uma tétrade constituída de fundamental, 3ª, 5ª e 7ª menor. Incorpora o trítono – eixo do Sistema Tonal – como fator de “Atração” para a Tônica (exigindo conseqüentemente, resolução). A 7ª da Dominante surgiu na polifonia como dissonância preparada, e foi utilizada pela primeira vez por Monteverdi sem preparação, caracterizando a chamada Harmonia Moderna.
O acorde de 7ª da Dominante na posição fundamental, exige que um dos dois acordes perca a 5ª. Exemplo:
A fundamental da Dominante, caminhará para a fundamental da Tônica; o tenor com a 3ª (sensível), também caminhará para a fundamental da Tônica; o contralto com a 5ª da Dominante, para a fundamental da Tônica e o soprano com a 7ª da Dominante, para a 3ª da Tônica.
Quando o acorde de 7ª da Dominante está no estado fundamental e incompleto (sem a 5ª do acorde) e é seguido do I grau, também no estado fundamental resolverá num acorde completo (com a 5ª) da Tônica.
É importante observar que dissonâncias nunca devam ser dobradas. Evita-se (embora não constitua erro) também dobrar a sensível (embora esse feito ocorra com freqüência na literatura de compositores como Bach).
O Acorde de 7ª da Dominante comporta inversões: 1ª inversão – com a 3ª no baixo; 2ª inversão com a 5ª no baixo e 3ª inversão – com a 7ª no baixo. Exemplos: